Compreender os mecanismos que regulam, quando, onde e como as flores so formadas requer compreender os eventos que ocorrem. Mutantes hoemoticos ,

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Desenvolvimento floral   e modelo abc

Diana Mendonça,nº2101932

Compreender os mecanismos que regulam, quando, onde e como as flores são formadas requer compreender os eventos que ocorrem. Mutantes hoemoticos ,cujas órgãos adoptem identidades impróprias na sua posição na flores, ajudaram na construção de um model simples combinatório de modo a explicar como os órgão de identidade são definidos.

Recentemente estudos genéticos e moleculares identificaram um grupo de genes que controlam a morfogénese floral na Arabidopsis ,snapdragon (Antirrhinum) e de outras espécies. Neste trabalho será focado o desenvolvimento floral na Arabidopsis que tem sido estudado extensivamente.

Os meristemas florais distinguem-se dos meristemas vegetais  ainda nos primeiros estados do desenvolvimento floral através do seu maior tamanho. A transição do desenvolvimento vegetativo para o desenvolvimento reprodutivo é marcado por um aumento da frequência da divisão das células na zona central do meristema apical primário . No meristema vegetativo as células da zona central completam os seus ciclos de divisão lentamente .Quando o desenvolvimento reprodutivo verifica-se um aumento no tamanho do meristema devido ao aumento da velocidade de divisão das células centrais.

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Na Arabidopsis, a seguir à germinação da semente o meristema apical primário gera diferentes órgãos em diferentes estádios de desenvolvimento. Na sua fase vegetativa de desenvolvimento produz phytomeros (folha com pequenos internodos que resulta numa roseta basal.)

Quando a planta faz a transição para a floração, ou seja quando começa o seu desenvolvimento reprodutivo o meristema apical primário reorganiza-se de modo a formar uma inflorescência meristemática que produz poucas folhas primordiais que se desenvolvem em  inflorescências meristemáticas de segunda-ordem sendo a sua actividade é idêntica à actividade de um meristema de primeira-ordem. Estas folhas são chamadas folhas caulinares e são separadas por longos internodos. A inflorescência meristemática produz

meristemas para flores individuais. 

(figura 1 e 2)

Os meristemas florais não podem formar-se se não existir estimulos florais (como o fotoperiodo), um sinal hormonal e finalmente a activação dos genes de identidade meristemática.

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Os meristemas florais iniciam a formação de quatro tipos de órgãos florais: sépalas, pétalas os estames  os carpelos.

Estes tipos de órgãos são produzidos como anéis concêntricos à volta do meristema chamados whorls,  começando pelas sépalas e progredindo para dentro.

De acordo com o modelo, a função de cada whorl é determinada por desenvolvimento sobreposto de alguns destes campos. Estes campos correspondem à expressão dos genes de identidade de órgãos florais.  (figura3)

Na flor Arabidopsis os whorls estão dispostos da seguinte ...

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