Fisiologia vegetal Determinao do potencial de gua utilizando a cmara de presso de Scholander

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Fisiologia vegetal

Determinação do potencial de água utilizando a câmara de pressão de Scholander

Diana Mendonça, nº 2101932

Resumo

        O objectivo desta experiência foi medir potenciais de água usando a câmara de pressão de Scholander de folhas de espécies de plantas e árvores recolhidas no jardim campo grande, tais como o plátano ou o eucalipto. Fez-se a interpretação dos potenciais de água obtidos tendo em conta os factores que influenciam a sua medição, tais como condições climatéricas, hora do dia, exposição ao sol, etc.

Introdução

A água nas plantas move-se através de células pequenas interconectadas chamadas xilema, esta é transportada desde as raízes até ás folhas. A água no xilema encontra-se sob tensão e conforme o solo seca, ou por outra razão qualquer as raízes tornam-se incapazes de compensar a água perdida por evaporação das folhas, então a tensão aumenta.

A câmara de pressão aplica pressão à folha. . A quantidade de pressão necessária para que saia água do pecíolo diz-nos quanta  tensão que a folha experimenta na água: Um valor elevado de pressão significa um valor elevado de tensão e logo um valor elevado de stress. As unidades de pressão mais comuns são os Bar e o Mega Pascal (1Mpa= 10 bars).Uma vez que se mede a tensão, obtém-se valores negativos. Isto porque, quanto maior o stress, mais a planta experimenta um défice de água, ou seja um potencial de água mais negativo.

Factores que influenciam a medição do potencial hídrico

        Além da técnica de medição existe outros factores que podem influenciar a medição do potencial hídrico.

  1. Factor relacionado com a folha

 O aspecto mais importante é a localização da folha dentro da coroa da árvore. Durante o dia,  as folhas mais expostas ao sol perdem água mais rapidamente que as folhas situadas na sombra, assim as primeiras terão um potencial hídrico mais negativo que as segundas. Para reduzir a variabilidade das medições deve-se cobrir as folhas umas horas antes de cortá-las. Ao cobri-las evita-se o processo de perda de água e o potencial hídrico da folha iguala-se ao potencial hídrico do local onde esta está inserida. A folha cobre-se com uma bolsa plástica para evitar a perda de água, envolvendo-se depois com papel de alumínio de modo a reflectir a luz diminuindo o aquecimento da folha. Nestas condições o potencial hídrico que se mede chama-se potencial hídrico xilémico. A vantagem em medir-se este da forma indicada é obter uma uniformidade de dados obtidos em diferentes partes da coroa da árvore.

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O tipo, tamanho, forma e condições fisiológica da folha não influenciam na medição do potencial hídrico xilemático. A altura da folha dentro da árvore tem um pequeno efeito sobre os valores obtidos. As folhas que se encontram perto da base têm um potencial hídrico xilemático ligeiramente menos negativo que as localizadas a maior altura.

  1. Condições relacionadas com a árvore

Nem todas as espécies têm uma estrutura foliar idêntica, existe espécies que apresentam um maior controlo sobre a perda de água que outras, podendo variar assim o potencial hídrico entre elas. Um aspecto importante para todas as espécies ...

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