- Introdução à Filosofia -

Os novos domínios de aplicação da lógica –

cibernética, informática e inteligência artificial

João Augusto Matos de Carvalho, n.º 14, 11º A.

Escola secundária Alcaides de Faria 2002-2003.

Índice:

  1. Capa
  2. Índice
  3. Introdução
  4. Novos domínios de aplicação da lógica

8.   Conclusão

9.   Bibliografia

Introdução:

Tendo em conta o recente estudo da lógica e da sua importância para a utilização correcta e formal do nosso pensamento e linguagem, vamos agora analisar a sua utilidade para objectos e problemas do dia-a-dia, e é aí que se aplicam os domínios fundamentais que são a informática, a cibernética e a inteligência artificial.

De facto, reparamos que coisas tão banais como utilizar um computador, uma fotocopiadora, uma caixa automática, ou até mesmo a televisão implicam a utilização da lógica. Os objectos do nosso quotidiano já não dependem meramente de uma mecânica que os faça trabalhar, mas também de cálculos e operações lógicas tão complexas, que chegamos a julgar que a máquina pensa. Será que pensa?

Tentarei responder a esta questão tendo em conta análises feitas por diferentes pessoas e tentarei dar também a minha opinião pessoal. Também tentarei dar resposta aos seguintes problemas:

  • Qual o contributo de lógica formal para o aparecimento das novas ciências e das novas tecnologias?
  • Será que as máquinas pensam e são inteligentes?
  • O computador possui capacidade de semântica?
  • Qual a importância da máquina na sociedade actual?
  • A cultura informática poderá ser considerada libertação ou escravização do Homem?

Os novos domínios de aplicação da lógica:

A lógica formal é cada vez menos uma ciência teórica para se tornar numa mais prática, uma vez que define as regras para o pensamento e linguagem formais e correctos.

Da aliança entre a matemática e a lógica, abre-se um novo campo de aplicações da lógica, como sejam a informática, a cibernética e a inteligência artificial (IA).

Falemos primeiro de informática. Esta, é considerada a ciência da abordagem racional da informação, através de construção da linguagem formalizada e de sintaxe regular e invariável. É assim que passamos a distinguir a sintaxe de semântica e a máquina pode tomar funções do homem (mecanizá-las).

O aparecimento da informática está ligado ao crescente aumento da quantidade de informação e consequente necessidade de tratamento e armazenamento de dados. Através da informática criam-se linguagens meramente simbólicas que, instaladas em máquinas (computadores), podem realizar de forma rápida e automática, um grande número de operações.

O computador funciona com base num sistema binário, que consiste em considerar apenas dois valores lógicos de verdade, o verdadeiro, (1) e o falso, (0). É com base nestes dois valores que se organizam circuitos lógicos capazes de realizar operações lógicas, como sejam a afirmação, a negação, a comparação, etc.

Falando agora de cibernética, vamos constatar que esta é uma nova ciência baseada na matemática aliada aos mecanismos de tratamento de informação. Derivada do termo grego “Kubernesis”, que significa piloto, a palavra cibernética associa-se ás acções de manobrar, regular e verificar os efeitos de retorno da mensagem. Podemos então ver que a cibernética é a ciência que trata da totalidade do campo de controlo tanto das máquina, como dos seres vivos.

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A cibernética constitui-se como uma área interdisciplinar a partir da fisiologia (neurofisiologia), da engenharia, da lógica matemática, da tecnologia (electrónica), da linguagem, da psicologia e da teoria da informação. O seu desenvolvimento deu-se a partir de uma analogia entre o funcionamento dos seres-humanos, das máquinas e dos sistemas de autocontrolo.

O objectivo da cibernética é o desenvolvimento de máquinas e sistemas de informação e autocontrolo capazes de realizar operações com mais rapidez e precisão que o próprio homem. Aplica-se ao comportamento de aparelhos automatizados possuidores de mecanismos de auto-regulação, que realizam as tarefas com maior eficácia, em relação às realizadas ...

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